Distantes e
sem rumo,
Vivíamos
ambos na receosa Penumbra,
Lívidos como
o fumo,
Acompanhados
das nossas fieis Sombras.
Noites de
pura Escuridão,
Embebiam-nos
o espírito,
Com a sua
parceira Solidão,
Tornando-o
decrépito.
Eis que as
nossas sombras se cruzaram,
Apagando a
escuridão na sua totalidade,
E esmiuçando
a Solidão.
Ambas
desapareceram,
E onde
outrora havia tristeza,
Há agora felicidade que as Sombras nos
trouxeram.